terça-feira, 14 de maio de 2013

Conflitos Entre Franqueados e Franqueadoras


É comum observamos conflitos no relacionamento entre FRANQUEADOS e FRANQUEADORAS. Mas por que esses conflitos acontecem? Vou destacar aqui alguns pontos: 
  • Comunicação inadequada por parte da FRAQUEADORA;
  • Ineficiência na resolução dos problemas por parte da FRANQUEADORA
  • FRANQUEADOS sem perfil; 
  • Regras que tendem a beneficiar apenas a FRANQUEADORA;
  • Ingerência de ambos.


Por um lado, o FRANQUEADO se sente refém da FRANQUEADORA que dita regras, dá prazos e cobra sem piedade o que foi “COMBINADO”. Coloquei a palavra COMBINADO entre aspas, por que o mais correto seria utilizar a o termo  IMPOSTO. Muitas FRANQUEADORAS ou empresas que trabalham com sistemas semelhantes de representação da sua marca simplesmente IMPÔE uma situação, que não está no contrato, e pune com a proibição da venda de determinado produto caso o franqueado não cumpra o que foi “COMBINADO”.

Por outro lado, a FRANQUEADORA pode sentir-se ameaçada pelos FRANQUEADOS que dominam uma determinada região e acabam se prevalecendo da situação de não ter concorrentes da empresa no mesmo território e acabam pressionando mais a FRANQUEADORA por melhores condições para poder manter a marca no mercado.

O assunto daria um livro, mas coloquei aqui uma idéia para que todos possam expressar suas opiniões.

E você, conhece alguma situação de conflito conforme abordado acima? Se conhece, coloque abaixo o seu relato.

O espaço está aberto para discussões.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Procastinação, o grande mal das Empresas

Não é incomum encontrar empresas reclamando que os projetos não andam, as vendas não deslancham enfim,que a empresa não sai do lugar.

Ao me aprofundar nas consultorias que faço, vejo que isso tem haver com uma Cultura PROCASTINADORA que a empresa acaba adotando sem perceber.

Para esclarecer, coloco aqui uma definição sobre a palavra PROCASTINAR, extraído do site http://www.dicionarioinformal.com.br/procastinar/: "Adiar; empurrar com a barriga. Sinônimos: preguiça, vagabundear, adiar, deixar pra depois, enrolar, prorrogar."

A PROCASTINAÇÃO pode vir das bases da organização, onde nem os gestores imediatos, nem os gestores de um escalão mais alto conseguem observar, pois não vão até a "ponta" para entender os problemas e visualizar as oportunidades de melhorias, ou ainda, os próprios gestores são PROCASTINADORES.

Mas o pior é quando essa Cultura PROCASTINADORA vem do próprio gestor ou dos escalões mais altos da empresa. Quando o próprio gestor PROCASTINA ou permite que sua equipe PROCASTINE permitindo que tudo fique para depois sem que seja tomada uma atitude emergencial, não é de se estranhar que os objetivos não sejam atingidos.

Na maioria das vezes, há uma forte resistência em fazer um PLANEJAMENTO, ou pior, faz-se o PLANEJAMENTO porém não há pessoa adequada para conduzi-lo até a sua conclusão plena justamente pela falta de foco e pela miserável PROCASTINAÇÃO.

Segue aqui link de um vídeo interessante que fala sobre a PROCASTINAÇÃO:


Perguntas para reflexão:
Você é procastinador?
Sua empresa tem cultura procastinadora?
Seu gestor imediato procastina?


O espaço está aberto para discussão.

Abraços

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terça-feira, 12 de março de 2013

Pipeline de Vendas no Planejamento Estratégico

Antes de mais nada vamos colocar aqui algumas definições de Pipeline de Vendas para que o conteúdo possa ser melhor aproveitado.

Pipeline de Vendas, também conhecido como Funil de Vendas é um processo pelo qual visa facilitar o gerenciamanento de possíveis fechamentos de negócios no futuro.

Segundo Carlos Martins, o Pipeline de Vendas nada mais é do que uma mapa com as estapas que formam o Ciclo de Vida da venda de um determinado canal de vendas.

Traduzindo para o português, o termo Pipeline significa "Cano" ou "Oleoduto" por onde passam as possibilidades de "vendas". Abaixo um exemplo geral de Funil de Vendas.


O Pipeline de Vendas assume um papel fundamental no Planejamento Estratégico, pois, de acordo com um Pipeline de Vendas de um período anterior, pode-se projetar o Forecast de Vendas (previsão de vendas) para um período futuro.

Normalmente, durante o desenvolvimento do Planejamento Estratégico, algumas empresas utilizam-se de várias ferramentas para compor o seu planejamento de vendas, como por exemplo:
  • Pipeline de Vendas do período anterior;
  • Estamativa de crescimento do populacional;
  • Estimativa do crescimento da renda;
  • Dentre outras variáveis.

Quando a ferramenta do Pipeline de Vendas é bem gerenciada torna-se possível: 
       a) Controlar o quantidade de vistas X fechamento; 
       b) Mensurar o volume em negociação X  volume fechado; 
       c) Antecipar-se aos contratos á vencer; 
       d) Estimar a participação da concorrência no mercado; 
       e) Realizar o Pareto de Vendas em relação ao funil; etc.

Outros artigos relacionados ao assunto PLANEJAMENTO e VENDAS:
  1. 5W2H no Planejamento Estratégico -http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/5w2h-no-planejamento-estrategico.html
  2. Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico -http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/analise-swot-no-planejamento-estrategico.html
  3. Planejamento Estratégico o Ponto "X" da Questão -http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/11/planejamento-estrategico-o-ponto-x-da.html
  4. Falhas na Gestão Versus Indicadores -http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/10/falhas-na-gestao-versus-indicadores.html
  5. A Execução no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/a-execucao-no-planejamento-estrategico.html
  6. Diagrama de Ishikawa no Planejamento Estratégico -http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/diagrama-de-ishikawa-no-planejamento.html
  7. A Análise das 5 Forças no Planejamento Estratégico -http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/02/a-analise-das-5-forcas-no-planejamento.html
  8. Forecast de Vendas - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/03/forecast-de-vendas.html
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Abraços.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Forecast de Vendas

Hoje vou escrever um pouco sobre um tema muito utilizado, o FORECAST DE VENDAS.

Esse termo em inglês, usado por algumas empresas, nada mais é do que uma PREVISÃO ou PLANEJAMENTO de vendas que sua empresa espera ter em um período futuro de 30, 60, 90, 180 dias por exemplo.

Esse mesmo planejamento pode resultar em "vários" FORECAST, como por exemplo:
  1. Para o FORECAST realizado, o Vendedor resolve antecipar a data de fechamento;
  2. O Gerente do Vendedor, ao analisar o PLANEJAMENTO, resolve mudá-lo antes de enviar ao Diretor;
  3. O Diretor por sua vez, tem a mesma ação e resolve modificar antes de enviar ao Presidente.
Nesse caso, um só PLANEJAMENTO resultou em 3 previsões distintas, cada qual com a respectiva alaçada de cada função.

O FORECAST do nível de cima, não inválida o nível de baixo, o que ocorre é que são dadas 3 interpretações diferentes para o mesmo planejamento.

Por tanto, digo mais uma vez mais uma vez, é preciso saber realizar PLANEJAMENTO sério e de acordo com a realidade de cada empresa/departamento.

Outros artigos relacionados ao assunto PLANEJAMENTO:
  1. 5W2H no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/5w2h-no-planejamento-estrategico.html
  2. Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/analise-swot-no-planejamento-estrategico.html
  3. Planejamento Estratégico o Ponto "X" da Questão - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/11/planejamento-estrategico-o-ponto-x-da.html
  4. Falhas na Gestão Versus Indicadores - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/10/falhas-na-gestao-versus-indicadores.html
  5. A Execução no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/a-execucao-no-planejamento-estrategico.html
  6. Diagrama de Ishikawa no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/diagrama-de-ishikawa-no-planejamento.html
  7. A Análise das 5 Forças no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/02/a-analise-das-5-forcas-no-planejamento.html
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Abraços. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Teorias e Princípios da Administração

A Administração é uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance de determinados fins (como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços públicos).


A Administração pressupõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma organização constituída de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente orientadas para objetivos comuns.

"Administração" é frequentemente tomada como sinônimo de "Administração de Empresas". Porém, isto somente faz sentido se se considerar o termo "empresa" como sinônimo de "organização" (os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo). O mais adequado é considerar a Administração de Empresas uma subárea da Administração, uma vez que esta trata de organizações que podem ser públicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução Industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a aplicação de métodos de ciências diversas para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração.

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weberr, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista

A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais .

Em breve, descrevei mais detalhadamente sobre cada Teoria da Administração.

Boa leitura.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A Análise das 5 Forças no Planejamento Estratégico

A Análise das 5 Forças foi criada por Michael Porter em 1979 com o objetivo de analisar a competitividade das empresas. Para essa análise, são consideradas 5 Forças Competitivas que devem ser levadas em consideração na construção de uma estratégia que diferencia uma empresa das demais. Para uma análise mais precisa, é necessário que sejam considerados os fatores Micro e Macroambientais.

Essa ferramenta também pode a ser utilizada para analisar a competitividade de um produto específico, a competitividade da empresa, a comptetividade de municípios e estados e até mesmo a competividade das nações.

As 5 Forças que se refere essa análise são: 
  1. Rivalidade entre os Concorrentes;
  2. Poder de Barganha dos Clientes;
  3. Poder de Barganha dos Fornecedores;
  4. Ameaça de Novos Concorrentes;
  5. Ameaça de Produtos Substitutos.




A Rivalidade entre os Concorrentes costuma ser o principal determinante de competitividade do mercado. Os rivais competem agressivamente em relação ao preço, a praça, ao produto e a promoção (4Ps de marketing segundo Kotler).

O Poder de Barganha dos Clientes influencia nos negócios quando começam a exigir mais qualidade por um menor preço dos produtos e serviços. Essa Força costuma fazer com que as estratégias de preços dos produtos sejam forçadas para baixo.

O Poder de Barganha dos Fornecedores afeta diretamente nas decisões estratégicas. Os fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa ou até mesmo cobrar preços elevados no caso de um produto que é fornecido apenas por um fornecedor.

 A Ameaça de Novos Concorrentes é uma constante em todos os negócios e por isso deve ser monitorado com frequência a entrada de novos players. Quando um novo produto ou uma nova empresa pretende entrar em um mercado, pode esbarrar em barreiras de entrada que podem dificultar a sua inserção e fixação no mercado. Essa barreira de entrada pode estar ligada a fatores relacionado tanto ao Micro como ao Macroambiente.

A Ameaça de Produtos Substitutos que desempenhas funções iguais ou semelhantes podem ser uma ameaça a sua estratégia, uma vez que, Produtos Substitutos com preços mais baixos podem aumentar o Poder de Barganha dos Clientes.

A Análise das 5 Forças é mais uma excelente ferramenta para ser utilizada no Planejamento Estratégico e possibilitar a sua empresa a adoção de diferenciais competitivos.

Outros artigos relacionados ao assunto PLANEJAMENTO:
  1. 5W2H no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/5w2h-no-planejamento-estrategico.html
  2. Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/analise-swot-no-planejamento-estrategico.html
  3. Planejamento Estratégico o Ponto "X" da Questão - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/11/planejamento-estrategico-o-ponto-x-da.html
  4. Falhas na Gestão Versus Indicadores - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/10/falhas-na-gestao-versus-indicadores.html
  5. A Execução no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/a-execucao-no-planejamento-estrategico.html
  6. Diagrama de Ishikawa no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/diagrama-de-ishikawa-no-planejamento.html
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Abraços. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Diagrama de Ishikawa no Planejamento Estratégico

Continuando a série de ferramentas que podem ser utilizadas no Planejamento Estratégico, comentarei hoje sobre o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como  Diagrama "6M", Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de Peixe.

Essa ferramenta gráfica ajuda a identificar e visualizar de forma mais clara as causas e os efeitos dos problemas recorrentes das empresas e dos negócios, permitindo um melhor gerenciamento e controle da qualidade em diversos processos. O Diagrama foi criado pelo engenheiro Kaoru Ishikawa em 1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.

Modelo de uma Diagrama de Ishikawa:



Essa ferramenta classifica 6 tipos de problemas:
  1. Matéria-Prima - identificação do que é necessário para realizar o processo;
  2. Método - siginifica identificar qual é a forma que o processo é realizado e analisado, como é feita a organização das informações e do trabalho;
  3. Mão de Obra - quais os setores estão envolvidos no processo?;
  4. Máquina; qual a necessidade de equipamentos?
  5. Medição - quais são as formas de mediação do resultado e as formas de supervisão do acompanhamento do processo?; e
  6. Meio Ambiente - quais são as características do ambiente e a relação das pessoas na empresa;
Esse sistema, permite hierarquizar as principais causas do problema e suas oportunidades de melhoria, prevendo assim seus efeitos sobre a qualidade dos pontos a serem melhorados/implantados.

Se o seu Planejamento Estratégico contemplar a melhoria de algum indicador, como por exemplo, a qualidade da venda, com certeza a utilização do Diagrama de Ishikawa lhe ajudará muito na visualização dos problemas e em suas oportunidades de melhorias.

Aconselha-se que o Diagrama de Ishikawa, assim como as outras ferramentas, sejam trabalhados em grupos envolvendo todas as áreas que possam impactar na melhoria do assunto a ser trabalhado. O primeiro passo que o grupo tem a fazer é listar as principais causas dos problemas.

Outros artigos relacionados ao assunto PLANEJAMENTO:
  1. 5W2H no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/5w2h-no-planejamento-estrategico.html
  2. Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/analise-swot-no-planejamento-estrategico.html
  3. Planejamento Estratégico o Ponto "X" da Questão - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/11/planejamento-estrategico-o-ponto-x-da.html
  4. Falhas na Gestão Versus Indicadores - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/10/falhas-na-gestao-versus-indicadores.html
  5. A Execução no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/a-execucao-no-planejamento-estrategico.html
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Abraços. 



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

5W2H no Planejamento Estratégico

Continuando a série sobre Planejamento Estratégico, apresento aqui a ferramenta 5W2H que é uma importantíssima aliada na Execução do Planejamento.

O 5W2H trata-se de um plano de ação onde todos os pontos necessários para as melhorias são mencionados com seus respectivos prazos para conclusão e com seus respectivos responsáveis por cada linha de atuação.

O termo em Inglês significa:
  • 5W - What, Who, When, Where and Whay;
  • 2H - How and How Much

Traduzindo para o Português, temos as seguintes denominações:
  • 5W - O que?,  Quem?,  Quando?,  Onde?  e Por que?;
  • 2H - Como? e Quanto Custará?

Para alguns tipos de Projetos, o "H" do Quanto Custará? pode ser desprezado.

Essa ferramenta pode ser encarada como um Check List de determinadas atividades que precisam ser melhoradas ou criadas com o máximo de clareza possível. Nada mais é do que um MAPEAMENTO dessas atividades, identificando os pontos a serem melhorados e estabelecendo "o que" será feito, "quem" fará, "quando" será realizado (data de inicio e data fim), "onde" será realizado, "por que" será realizado, "como" será realizado e "quanto custará".

Abaixo um modelo da Ferramenta 5W2H:


Para ajudar ainda mais na montagem de uma Ferramenta 5W2H, tomem nota do que deve ser levado em consideração em cada item:

  1. O que? - O que deve ser feito para atingir o objetivo desejado;
  2. Como? - Como será a ação para atingir os objetivos;
  3. Quem? - Quem será o responsável pela realização do projeto;
  4. Quando? - É muito importante a definição de um prazo de início e um prazo fim para a realização;
  5. Onde? - Deve-se definir o setor, a filial, o departamento, etc. que sofrerá a ação;
  6. Por que? - Mencionar os motivos da realização das ações;
  7. Quanto Custará? - Definição dos custos para que o projeto entre em ação.
Em breve, publicarei a utilização de outras Ferramentas para uma boa Execução do Planejamento Estratégico.

Outros artigos relacionados ao assunto PLANEJAMENTO:
  1. Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/analise-swot-no-planejamento-estrategico.html
  2. Planejamento Estratégico o Ponto "X" da Questão - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/11/planejamento-estrategico-o-ponto-x-da.html
  3. Falhas na Gestão Versus Indicadores - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/10/falhas-na-gestao-versus-indicadores.html
  4. A Execução no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/a-execucao-no-planejamento-estrategico.html

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Abraços. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A Execução no Planejamento Estratégico

De nada adianta passar horas e horas, investir tempo em reuniões e reuniões, finalizar um belíssimo PLANEJAMENTO ESTRATATÉGICO se a equipe não tiver um CULTURA voltada para a EXECUÇÃO no sentido de realizar o trabalho com maestria.

Para que o PLANEJAMENTO seja executado de forma correta é necessário levar em consideração 3 processos-chaves básicos, conforme destacam RAM CHARAM e LARRY BOSSIDAY:
  1. Processo para Pessoal;
  2. Processo para Estratégia;
  3. Proceso para Orçamento.
No Processo para Pessoal, um dos pontos essenciais é que a tarefa de selecionar, desenvolver e avaliar não deve ser delegada. Isso é tarefa do Líder. Se quiser que o seu departamento/empresa/setor cumpra os pontos abordados no PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, o próprio Líder deve designar e acompanhar o pessoal na EXECUÇÃO as tarefas.

No Processo para Estratégia, o passo-a-passo para a coleta das informações deve ser bem claro e obejtivo para evitar distorções e a subjetividade dos assuntos relevantes para o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.

No Processo de Orçamento, do mesmo modo que no Processo para Estratégia, deve ser adotado um padrão para os Orçamentos. Deve-se sempre levar em conta a qualidade, os prazos de entrega e de pagamento, os suportes, etc...

Se os cuidados acima com os 3 PROCESSOS-CHAVES foram tomados e mesmo assim algo ocorreu errado, ou melhor, NÃO ocorreu, é possível que a sua organização não tem um CULTURA voltada para a EXECUÇÃO.

Outro ponto importante é que as ESTRATÉGIAS só produziram os resultados esperados se forem convertidas em AÇÕES e se forem EXECUTADAS com habilidade.

Quando não se EXECUTA bem, as estratégias não dão certo pelas seguintes razões:
  1. As coisas não acontecem;
  2. As organizações não fazem acontecer;
  3. Os Líderes avaliam mal os desafios.
Ter um plano "B" também faz parte das empresas que tem uma CULTURA voltada para a EXECUÇÃO, pois a empresa não pode parar e é preciso rever constantemente o seu PLANEJAMENTO.

Usando mais uma vez as palavras dos mestres RAM CHARAM e LARRY BOSSIDAY podemos afirmar que: "Não há EXECUÇÃO sem ACOMPANHAMENTO".

E uma boa forma de ACOMPANHAR e garantir que a EXECUÇÃO seja realizada é a utilização da ferramenta 5W2H.

Veremos a utilização da ferramenta 5W2H em uma próxima edição.

Outros artigos relacionados ao assunto PLANEJAMENTO:
  1. Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/analise-swot-no-planejamento-estrategico.html
  2. Planejamento Estratégico o Ponto "X" da Questão - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/11/planejamento-estrategico-o-ponto-x-da.html
  3. Falhas na Gestão Versus Indicadores - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/10/falhas-na-gestao-versus-indicadores.html

O espaço está aberto para comentários, críticas e sugestões.

Abraços.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico

A análise S.W.O.T, ou em português análise F.O.F.A é ferramenta utilizada para a análise do ambiente interno (Forças e Fraquezas)  e para a análise do ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).

Ambiente Interno diz respeito a tudo o que está no controle da empresa, ou seja, são as variáveis que a empresa pode controlar.
Exemplo 1 - Forças: Você possui um restaurante que utiliza um sistema de agendamento de mesas pela internet que nenhum outro restaurante possui. Nesse sistema o cliente pode agendar a data, o horário e a quantidade de pessoas. Esse sistema garante a mesa vaga para o cliente não gerando espera e desconforto. Aqui seu ponto forte seria a inovação em tecnologia.
Exemplo 2 - Fraquezas: Você possui um restaurante onde a rotatividade de garçons é muito grande (turn-over). Devido a alta rotatividade o seu restaurante não consegue adotar um padrão de excelência no atendimento dos clientes gerando desconfortos e insatisfações.

Nos dois exemplos de Ambiente Interno, você pode agir. Você pode comunicar melhor as suas Forças e trabalhar as suas Fraquezas para prestar um melhor atendimento. Em vários casos você utilizará as suas Forças para combater as suas Fraquezas.


Ambiente Externo diz respeito as variáveis que não podem ser controladas pela empresa como nos exemplos abaixo:
Exemplo 1 - Oportunidades: Você possui um restaurante em uma cidade que vai receber indústrias, e você pode ficar atento a essa oportunidade de aumento de demanda e utilizá-la no seu planejamento para aumentar a estrutura atual ou abrir uma filial próximo as indústrias.
Exemplo 2 - Ameças: Você possui um restaurante em uma cidade que implantará uma lei proibindo esse tipo de negócio na região em que está. Diante disso, você terá que procurar um outro local para o empreendimento.

Nos dois exemplos de Ambiente Externo, você não tem controle, ou seja, não tem poder de ação para mudar a situação, pois, a vinda ou não das indústrias ou a aplicação de uma nova lei de zoneamento independe da sua ação pois essas situações vão ocorrer você agindo ou não. Porém, você pode fazer uso das Oportunidades para combater ou amenizar as Ameaças como no exemplo acima.

Tanto as análises Internas quanto as Externas são fatores que podem criar ou destruir valores do seu negócio, por isso, é muito importante que essa ferramenta seja utilizada de forma bem clara no Planejamento Estratégico.

Modelo de diagrama para a análise S.W.O.T:
FORÇAS

Força 1
Força 2
FRAQUEZAS

Fraqueza 1
Fraqueza 2
OPORTUNIDADES


Oportunidade 1
Oportunidade 2
AMEAÇAS


Ameaça 1
Ameaça 2



Em breve publicarei outras ferramentas para serem utilizadas no Planejamento Estratégico.

O espaço está aberto para discussões.

Um execlente inicio de 2013 para todos.

Abraços.