quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Teorias e Princípios da Administração

A Administração é uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance de determinados fins (como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços públicos).


A Administração pressupõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma organização constituída de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente orientadas para objetivos comuns.

"Administração" é frequentemente tomada como sinônimo de "Administração de Empresas". Porém, isto somente faz sentido se se considerar o termo "empresa" como sinônimo de "organização" (os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo). O mais adequado é considerar a Administração de Empresas uma subárea da Administração, uma vez que esta trata de organizações que podem ser públicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução Industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a aplicação de métodos de ciências diversas para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração.

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weberr, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista

A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais .

Em breve, descrevei mais detalhadamente sobre cada Teoria da Administração.

Boa leitura.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A Análise das 5 Forças no Planejamento Estratégico

A Análise das 5 Forças foi criada por Michael Porter em 1979 com o objetivo de analisar a competitividade das empresas. Para essa análise, são consideradas 5 Forças Competitivas que devem ser levadas em consideração na construção de uma estratégia que diferencia uma empresa das demais. Para uma análise mais precisa, é necessário que sejam considerados os fatores Micro e Macroambientais.

Essa ferramenta também pode a ser utilizada para analisar a competitividade de um produto específico, a competitividade da empresa, a comptetividade de municípios e estados e até mesmo a competividade das nações.

As 5 Forças que se refere essa análise são: 
  1. Rivalidade entre os Concorrentes;
  2. Poder de Barganha dos Clientes;
  3. Poder de Barganha dos Fornecedores;
  4. Ameaça de Novos Concorrentes;
  5. Ameaça de Produtos Substitutos.




A Rivalidade entre os Concorrentes costuma ser o principal determinante de competitividade do mercado. Os rivais competem agressivamente em relação ao preço, a praça, ao produto e a promoção (4Ps de marketing segundo Kotler).

O Poder de Barganha dos Clientes influencia nos negócios quando começam a exigir mais qualidade por um menor preço dos produtos e serviços. Essa Força costuma fazer com que as estratégias de preços dos produtos sejam forçadas para baixo.

O Poder de Barganha dos Fornecedores afeta diretamente nas decisões estratégicas. Os fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa ou até mesmo cobrar preços elevados no caso de um produto que é fornecido apenas por um fornecedor.

 A Ameaça de Novos Concorrentes é uma constante em todos os negócios e por isso deve ser monitorado com frequência a entrada de novos players. Quando um novo produto ou uma nova empresa pretende entrar em um mercado, pode esbarrar em barreiras de entrada que podem dificultar a sua inserção e fixação no mercado. Essa barreira de entrada pode estar ligada a fatores relacionado tanto ao Micro como ao Macroambiente.

A Ameaça de Produtos Substitutos que desempenhas funções iguais ou semelhantes podem ser uma ameaça a sua estratégia, uma vez que, Produtos Substitutos com preços mais baixos podem aumentar o Poder de Barganha dos Clientes.

A Análise das 5 Forças é mais uma excelente ferramenta para ser utilizada no Planejamento Estratégico e possibilitar a sua empresa a adoção de diferenciais competitivos.

Outros artigos relacionados ao assunto PLANEJAMENTO:
  1. 5W2H no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/5w2h-no-planejamento-estrategico.html
  2. Análise S.W.O.T no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/analise-swot-no-planejamento-estrategico.html
  3. Planejamento Estratégico o Ponto "X" da Questão - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/11/planejamento-estrategico-o-ponto-x-da.html
  4. Falhas na Gestão Versus Indicadores - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2012/10/falhas-na-gestao-versus-indicadores.html
  5. A Execução no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/a-execucao-no-planejamento-estrategico.html
  6. Diagrama de Ishikawa no Planejamento Estratégico - http://gestaoemercados.blogspot.com.br/2013/01/diagrama-de-ishikawa-no-planejamento.html
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